Foi por gratidão à educação, aos princípios que a minha família e gentes de Ponte de
Lima me incutiram desde tenra idade e imbuído pela vontade de colaborar na mudança
de rumo que o M51 preconiza para Ponte de Lima que, em 2013, decidi aceitar o
convite do Dr. Filipe Viana para ser candidato a Presidente da Assembleia Municipal
No dia 29 de setembro de 2013, as listas independentes à AM, à CM e às Assembleias
de Freguesia fizeram história. Para a AM, o M51 obteve 3.491 votos (12,65%). Com
este resultado provocou um forte retrocesso do CDS que de 17.521 votos (60,97%) em
2009, passou para 13.457 (48,78%) em 2013. No que aos restantes partidos se refere,
observou-se o seguinte: o PSD de 5.959 votos (20,72%) em 2009, decresceu para 4.997
(18,11%) em 2013; o PS de 3.272 votos (11,39%), em 2009, baixou em 2013 para 2.937
(10,65); já a CDU aumentou a sua votação em 7,08%, isto é, aumentou 78 votos,
obtendo assim 1.180 votos (4,28%), contra os 1.102 (3,83%) que havia alcançado em
Neste mandato de 2013-2017, assistimos pela primeira vez, em 40 anos de democracia,
à presença na AM de um grupo de Deputados verdadeiramente independentes: Alípio
Barbosa; Casimiro Magalhães; Joaquim Alpoim; Joaquim Rosas e Rosa Cruz.
1º Desde logo, o contributo que demos para transformar a AM num fórum do povo.
Neste mandato, o público interveio na grande maioria das AM. E isso deve-se sem
dúvida ao M51 e à força que os Limianos nos deram!
2º Ao longo deste mandato, não houve uma única AM que não contasse com
intervenções dos Deputados Municipais eleitos pelo M51, que não contasse com
intervenções em defesa do povo, dos seus direitos, das 51 freguesias deste Concelho.
Esta nova postura incomodou uns, contagiou outros, mas deu essencialmente garantia
aos Limianos que naquele fórum havia um grupo que não hesitava em defendê-los. E
isso deve-se sem dúvida ao M51 e à força que os Limianos nos deram!
3º Ao longo destes quatro anos, discutiram-se na AM ideias e foram-se
institucionalizando conceitos até então silenciados, tais como: cidadania, intervenção
cívica, liberdade, descentralização de poderes, orçamento participativo, parlamento